Na altura em que escrevemos este post as ações da Juve encontram~se com uma valorização de 76,99% a um ano. Uma valorização estratosférica.
Contas curtas: se alguém investisse 10 000€ nas ações da Juve em Março de 2018, estaria agora possuidor do pecúlio suficiente para umas belas férias em Itália*…
Ora, a razão para esta valorização é só uma: a contratação de Cristiano Ronaldo anunciada no dia 10 de julho de 2018.
É interessante verificar-se que antes da conclusão da negociação do astro português, com o adensar dos rumores sobre esta contratação a partir do final de junho, as ações da Juve tinham iniciado a sua escalada e logo em setembro chegaram à sua valorização máxima. Alguém que comprasse ações em final de junho e as vendesse no dia 21 de setembro obteria um lucro próximo dos 150%!
Não há muitos porques para os porquês que podemos imaginar… É sabido que as ações relacionadas com o futebol dependem mais de situações emocionais do que de evidências relacionadas com os fundamentais das empresas futebolísticas. O futebol é um mundo de paixões.
Paixões à parte, e mesmo sabendo que quem comprou ações em setembro perdeu dinheiro, diga-se que a Juve tem assumido uma constante valorização em bolsa. É fácil verificar a importância da contratação de Ronaldo para o cimentar de uma linha de tendência ascendente muito consistente.
Falta dizer que CR7 custou 112 000 000 €!!!
Haverá muitos negócios legais que permitam que se multiplique por seis um investimento feito dez meses antes? Parece-nos francamente que não.
* (Propomos Turim: A região da Sabóia tem bonitas paisagens naturais, povoações muito interessantes -Turim incluída-, boa comida, História, cultura, futebol, museu egipcío e CR7. Que mais pode o leitor querer?)
Nota: por lapso é referida a data de ontem como aquela que assegurou a passagem da Juve às meias finais da Champions. A Juve acedeu ontem aos quartos de final da prova.