Lítio: Quando um concelho socialista com mais de 151 000 eleitores recusa o ónus do lítio.

A socialista Câmara Municipal de Matosinhos, na pessoa da sua presidente, recusa a transformação das instalações da Galp numa imensa lavaria de Lítio. Tem toda a razão.

Ao contrário do que muitos pensam, o preço do lítio pode não subir exponencialmente e a tonelada do lítio pode vir a ser a ‘a pataco’. Uma das características da economia de escala é que o aumento da produção pode fazer baixar os preços e a verdade é que existem zonas do globo em que o lítio aflora puro à superfície e que, apesar de todos os prejuízos ambientais, estão ansiosas por aumentar a sua extração. Pensamos no Chile, na Argentina e na Bolívia. Outras, como a Austrália, estão bem enquadradas com as cadeias de produção e de transformação e, dada a sua baixa densidade populacional, podem apostar na extração deste mineral sem que os danos ambientais afetem grandes núcleos populacionais.

Vai daqui que é muito compreensível a oposição da autarca de Matosinhos na sua recusa de instalações poluentes ligadas ao ónus da produção do lítio. Já o dissemos aí para trás e repetimo-lo: estamos a ficar com os ‘ossos’ do lítio, só teria interesse assumirmos uma posição neste negócio se assegurássemos toda a cadeia de valor: da extração à produção de baterias. Sem qualquer concessão.

Já agora, um artigo em português que anda muito esquecido: Todos os construtores apostam nos elétricos menos a Psa de Carlos Tavares

Quem trabalha é que se trama.

Que o diga o médico do Maradona: As filhas do falecido futebolista podiam processar os traficantes que arruinaram a saúde do seu pai desde os tempos do Nápoles. Em vez disso, resolveram processar quem falhou (eventualmente) o resgate da sua vida.

Só quem trabalha é que deve provar que o faz com acerto. É assim.

Quando o lítio cheira a ganância.

Portugal, detendo uma 8ªa posição entre as maiores reservas de lítio do mundo, já é o 6º produtor. Não é por aqui que se pode considerar que esteja a desaproveitar as suas riquezas.

O Adeus a Quino no Clarín

https://www.clarin.com/espectaculos/murio-quino-creador-mafalda-trascendio-fronteras_0_c-1iedIqm.html

Adeus, Quino.

Lítio 2022 – como soa o ‘projeto’ a partir de três notícias e de alguns silêncios?

Como investidores, propomo-nos manter as nossas posições na Albemarle e na SQM. E, a espaços, na TESLA.

Como cidadãos deste país estamos divididos. Por um lado gostaríamos de o ver limpo e saudável, por outro parecer-nos-ia uma aposta de futuro o investimento num empreendimento ligado às baterias de lítio.

Como investidores e como cidadãos nunca apostaríamos na Savanna, na exploração mineira sem contrapartidas e na poluição do Barroso como contrapartida para uma exploração colonial do nosso país.

Já nos basta o que já se passa na exploração mineira por este país adentro.

PSA – Resultados anuais e trimestrais, dividendos e até considerandos um pouco para o prospectivo…

O dividendo primeiro: 0,78€. Assim o quer a Assembleia Geral.

Os resultados anuais não foram maus. Os trimestrais apresentam uma quebra de pouco mais de 1% face ao primeiro  trimestre de 2018. Ora, como se recorda o prezado leitor, dadas as polémicas sobre a carga fiscal a incidir nos automóveis, muita gente antecipou a renovação da sua viatura para o verão do ano passado. Vai daí que a PSA está longe de ser a empresa que mais viu cair a sua venda de viaturas neste primeiro trimestre.

O Tavares já avisou há uns tempos que o caminho que a Europa está a fazer para o VE é economicamente suicida.

Disse o gestor português que franceses e alemães não fazem ideia das empresas que podem desaparecer devido a este afã.

A verdade é que, um tanto ou quanto inesperadamente, algumas empresas alemãs não param de ter problemas de afirmação. Veja-se, a este propósito, o grupo Volkswagen e as emissões que os seus motores não evitam. Pense-se ainda na Opel que foi praticamente saldada ao grupo PSA – Peugeot.

Na sombra a incontornável China. Este país é já uma potência no fabrico de baterias para automóveis e controla a produção de lítio à escala global. Assim, a China é quem parece querer lucrar mais com o caminho dos europeus para uma ‘auto locomoção’ eléctrica e, alegadamente, não poluente.

Ainda o Lítio (e já agora o cobalto…) e as baterias de veículos elétricos

Estando investidos em empresas do sector, estamos longe de estar a ganhar dinheiro. Por outro lado, estamos longe de estar desanimados…

Uma cartilha do investidor sobre baterias

O artigo que transcrevemos abaixo pretende responder a diversas questões.

 

Por que há tanta agitação em torno das baterias de iões de lítio?

Por que o mercado de cobalto está a aquecer?

Como conseguiu a China chegou a ser a gigante das baterias de lítio do mundo e o que isso significa para os fabricantes de baterias dos Estados Unidos?

Vale a pena investir na Tesla?

Para além dos fabricantes de veículos eléctricos, quem mais estará a investir em baterias?

Quais são algumas das empresas de baterias mais interessantes para os investidores adicionarem às suas listas de observação?

Quais são algumas das formas de risco mais baixo para as comprar?

in: https://www.fool.com/investing/2019/01/28/an-investors-primer-on-batteries.aspx