5 pensamentos sobre “Lusitanos em Astérix e Obélix: quase incógnitos.

  1. Estimado Raposo e Tavares

    Sou um fá de BD, desde criança (culpa dos meus Pais, que sempre me deram Tintin, Lucky Luke e Asterix entre outros) para não me alongar mais.

    Na obra de Asterix, de Goscinny e Uderzo, que acompanhei na minha infância mas só mais tarde na adolescência e juventude assimilei o alcance do conteúdo, sempre adorei a ironia sociológica da caracterização das aventuras nos diversos espaços.

    No Asterix na Ibéria, entre touradas e semanas santas nunca me revi (assim como na supressão da respiração).

    Todavia, considero extremamente pertinente e reflexivo o que publicou acerca dos lusitanos… a ironia é fantástica e o desenho em “Asterix e a Transitálica (2017)” é deveras pertinente.

    Perdoe-me a ironia… mas o lusitano está à espera da bazuca, pra lhe financiar a resolução dos problemas?… perfeito.

    Só uma nota final… historicamente a Lusitânia englobava a área de Mérida e Cáceres até à Serra da Estrela… como posteriormente lhe poderei demonstrar, a Beira Alta, Alto Douro, Trás os Montes e Minho não eram zonas povoadas por lusitanos.

    Com os meus mais estimados cumprimentos

    JPPCH

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    1. Caro JPCCH, é verdade que a Lusitânia administrativa do século II englobava muitos povos que não eram conhecidos por lusitanos em autores anteriores pré-romanos(o grego Estrabão, por exemplo). No entanto, ao que sei Lamego situa-se numa área conotada com a Lusitânia desde há muito e, no século II, os lamecenses eram lusitanos como os emeritenses, os olisiponenses, os ossonobenses, os pacenses…
      Um abraço,
      Raposo Tavares

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    2. Caro JPPCH, isto da portugalidade já é um fado conhecido de todos! Uma tristeza e uma vergonha!
      No Transitálica, os lusitanos concorrem com duas pilecas e um carro velho. Por ‘artes mágicas’ foi-lhes concedido um prémio: ou a taça, ou o valor da taça em sestércios. O copiloto, a quem nunca vimos a cara por estar sempre debaixo do carro em consertos, sugere os sestércios para que os dois desgraçados pudessem comprar um carro novo e voltar para casa. Estávamos em 2017 e os autores lembravam-se da Troika e do Sócrates… o costume.
      Quem nos diria que ainda viria aí uma bazuca?
      Um abraço,
      Raposo Tavares

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